sábado, 26 de junho de 2010

perdes-te comigo.


Os passos na rua e o silêncio em casa. As saudades de quem sempre procuraste ser e nunca foste, e cais no ridículo de ti mesma, no absurdo dos passeios dos labirintos que constróis, sempre sem saídas. Gostas disso: dos labirintos que apenas anunciam as saída, sem nunca estas realmente existirem. Perdeste demasiado tempo a teres saudades do que poderia ter acontecido. Perdes-te demasiado em ti, assim como as crianças se perdem demasiado no meu olhar (e sempre sem razão, nem motivo). Por isso pára de seres a embaixadora da Nicola, sempre a pensar Um dia… e faz desse dia, o dia de hoje. Deixa as asas de passarinho e vem viver comigo. Cada dia com a mesma intensidade do nosso brilho e serás feliz, eu prometo. Chega de viagens em labirintos sem saída. Eu estou aqui, sou a saída dos teus labirintos, as palavras cheias do mundo e o amor da alma. Se te perderes, perdes-te comigo, o que faz com que haja sempre uma saída.

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