quinta-feira, 22 de abril de 2010

daqui a dez anos.

e é de ti que eu gosto. e é de ti que eu amo. e é de ti que eu preciso. sabes pedro? agora, agorinha mesmo. aqui ao pé de mim, a abraçares-me, e a beijares-me. e a fazeres-me rir e a ouvires as minhas tonterias. e depois ficarmos assim em silêncio e só falarmos com o coração. ficarmos em silêncio e sorrir muito. ficarmos em silêncio e não conseguir párar de olhar um para o outro. ultimamente, tenho tido imensas saudades tuas, sempre que a cabeça não está ocupada, sempre que estou sem fazer nada (o que ultimamente tem sido sempre); a saudade invade-me de uma maneira tão forte, tão poderosa, que tu nem imaginas. eu sei amor, eu sei que é preciso ter força. e eu prometo-te que por mim, por ti, por nós eu vou ter muita força. não quero, nem posso, nem vou desistir de ti. nem de nós. prometo. e tu sabes que é verdade. tu sabes que eu nunca falei tão a sério na minha vida. nunca amei tanto ninguém. nunca me senti tão bem, como me sinto contigo. apesar da distância, eu sinto-te Pedro. Tal como tu também me sentes a mim. E eu às vezes só me apetece gritar. Gritar, sim. porque não é justo eu não poder ter-te aqui. não é justo nós não estarmos juntos a cada segundo que passa. mas talvez tudo esteja escrito assim. e então, teremos de esperar. e eu espero, pedro. eu espero o tempo que for preciso, por ti. e como o amor nunca se cansa, eu nunca me canserei de esperar. porque quem espera sempre alcança. e até lá, até ao dia em que estaremos por fim juntos para a eternidade, eu sei que vão haver mais encontros fugazes. mais encontros, e em cada um deles mais forças nos encherão. eu preciso de ti, meu pedro eduardo. muito. mais do que mil palavras alguma vez poderão dizer. e quando quero escrever-te, as palavras fogem-me, já viste bem? é sempre demasiado cá dentro, que nunca consigo pôr tudo no papel. e eu sei que tu lês o que eu não escrevo, que tu ouves o que eu não digo, que me vês mesmo quando não estou. agora abre os braços, fecha os olhos, imagina que eu estou aí. sente o meu calor. sente o bater do meu coração. sente o meu sorriso. fecha os olhos e sorri. não, não me peças para fazer o mesmo. não consigo, pedro. vês? já estou a chorar. fechar os olhos, e imaginar-te aqui, faz-me ter mais saudades, ainda. e tu sabes que às vezes chega a doer. quando desligo o telemóvel, quando mais uma segunda começa e tu não estás na escola de manhã à minha espera. Tu sabes como tudo é.
E tu és o meu maior orgulho, o meu maior anjo, a minha maior luz, o melhor namorado, a melhor pessoa que conheço. Sabes bem que ando sempre com o teu nome na minha voz, com o teu sorriso na minha alma, com o teu calor no meu corpo. Sabes bem que estás sempre dentro de mim. Em cada palavra, em cada gesto, em cada sorriso, em cada movimento, em cada gargalhada. E eu continuo a alimentar ideias que daqui a dez anos nós vamos estar juntos. acredito tanto nisso, meu amor. E sim, eu sei que vai ser díficil, que  um dia vai doer mais do que agora, que vamos acordar sempre com saudades infinitas. mas vai valer a pena. uma eternidade vai dar para matar essas saudades, amor. acredita nisso. e apesar de tudo, tudo o que eu te peço é que nunca desisitas.

4 comentários:

  1. o amor é um cliché, e está tão bem explicado nesse textinho.

    ResponderEliminar
  2. ora, obrigada. a última é a que gosto menos, por acaso, mas fico contente que gostes.

    ResponderEliminar
  3. fico contente que gostes de passar tempo pelo o meu blog, eu acho que a fase 'menos boa' já passou :)

    ResponderEliminar